ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Como projetar uma UTI
Projetar uma UTI, exige conhecimento, e experiência dos profissionais
de terapia intensiva, que estão familiarizados com as necessidades
específicas da população de pacientes. Revisões periódicas devem ser
consideradas na medida que a prática da terapia intensiva evolui.
O projeto deve ser abordado pôr um grupo
multidisciplinar composto de diretor médico, enfermeiro chefe da UTI,
arquiteto principal, administrador hospitalar e engenheiros. Esse
grupo deve avaliar a demanda esperada da UTI baseado na avaliação dos
pontos de fornecimento de seus pacientes, nos critérios de admissão e
alta, e na taxa esperada de ocupação. É necessário análise dos
recursos médicos, pessoal de suporte (enfermagem, fisioterapia,
nutricionista, psicólogo e assistente social) e pela disponibilidade
dos serviços de apoio (laboratório, radiologia, farmácia e outros ).
Planejamento da área de uma U.T.I
O
Planejamento e projeto devem ser baseados em padrões de admissão de
paciente, fluxo de visitantes e funcionários, e na necessidade de
instalações de apoio (posto de enfermagem, armazenamento, parte
burocrática, exigências administrativas e educacionais) e serviços que
são peculiares à instituição individual em questão. Segundo as normas
dos projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
(E.A.S.), a organização físico funcional de internação de paciente em
regime de terapia intensiva deve:
-
proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes
individuais e ou coletivos conforme grau de risco, faixa
etária, patologia e requisitos de privacidade;
- executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva;
- prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico 24 horas;
- manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua;
- prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes;
-
manter pacientes com morte encefálica, nas condições de permitir a
retirada de órgãos para transplantes, quando consentida.
Localização
Cada
UTI deve ser uma área distinta dentro do hospital, quando possível,
com acesso controlado, sem trânsito para outros departamentos. Sua
localização deve ter acesso direto e ser próxima de elevador, serviço
de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica,
unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e
radiologia.
Número de Leitos
Os
leitos necessários devem fornecer uma cobertura segura e adequada
para pacientes gravemente doentes, dependem da população do hospital,
quantidade de cirurgias, grau do compromisso de cuidados intensivos
pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros, e dos
recursos institucionais.
Uma UTI deve
existir com no mínimo cinco leitos, em hospitais com capacidade para
cem ou mais leitos. A instalação com menos de cinco leitos torna-se
impraticável e extremamente onerosa, com rendimento insatisfatório em
termos de atendimento. Estabelecimentos especializados em cirurgia,
cardiologia e em emergência devem fazer cálculo específico.
O
ideal considerado do ponto de vista funcional, são oito a doze leitos
pôr unidade. Caso se indique maior número de leitos, esta deve ser
dividida em subunidades. Esta divisão proporciona maior eficiência de
atendimento da equipe de trabalho.
Forma da Unidade
A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista.
A
área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a
separação dos leitos pôr divisórias laváveis que proporcionam uma
relativa privacidade dos pacientes.
As
unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de
painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes. Nesta
forma de unidade é necessário uma central de monitorização no posto de
enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e freqüência
cardíaca.
Unidades com quartos fechados
proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível de ruído
e possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e
imunossuprimidos.
A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados.
Salas
de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve
considerar a necessidade de salas de isolamento compressão positiva e
negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, principalmente
da população de pacientes e dos requisitos do Departamento de Saúde
Pública.
ÁREA DE INTERNAÇÃO
Área de Pacientes
Os
pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta
ou indireta, seja possível durante todo o tempo, permitindo a
monitorização do estado dos pacientes, sob as circunstâncias de rotina
e de emergência. O projeto preferencial é aquele que permite uma linha
direta de visão, entre o paciente e o posto de enfermagem.
Os
sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos
equipamentos de monitorização e telefones se somam à sobrecarga
auditiva nas U.T.Is. O Conselho Internacional de Ruído, tem recomendado
que o nível de ruídos nas áreas de terapia aguda dos hospitais não
ultrapassem 45dB(A) durante o dia, 40dB(A) durante a noite e 20dB(A)
durante a madrugada. Tem-se observado que o nível de ruído na maioria
dos hospitais esta entre 50 e 70dB(A) e, em alguns casos ocasionais,
acima desta faixa. Pôr estas razões, devem ser utilizados pisos que
absorvam os sons, levando-se em consideração os aspectos de manter o
controle das infecções hospitalares, da manutenção e movimentação dos
equipamentos. As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais
com alta capacidade de absorção acústica. Atenuadores e defletores nos
tetos podem ajudar a reduzir a reverberação dos sons. As aberturas
das portas devem ser defasadas para reduzir a transmissão dos sons.
Posto de Enfermagem
O
posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada
doze leitos e prover uma área confortável, de tamanho suficiente para
acomodar todas as funções da equipe de trabalho, com dimensões mínimas
de 8m2. Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas
específicas, energia de emergência, instalação de água fria, balcão,
lavabo, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e
soluções e um relógio de parede deve estar presente.
Espaço
adequado para terminais de computador e impressoras é essencial
quando forem utilizados sistemas informatizados. Deve ser previsto
espaço adequado para se colocar os gráficos de registros médicos e de
enfermagem. Os formulários de registro médicos e impressos devem estar
armazenados em prateleiras ou armários de modo que possam ser
facilmente acessados pôr todas as pessoas que requeiram o seu uso.
Sala de Utensílios Limpos e Sujos
Devem
ser separadas e que não estejam interligadas. Os pisos devem ser
cobertos com materiais sem emendas ou junções, para facilitar a
limpeza.
A sala de utensílios limpos é
utilizada para armazenar suprimentos limpos e esterilizados, podendo
também acondicionar roupas limpas. Prateleiras e armários para
armazenagem devem estar em locais acima do solo, facilitando a limpeza
do piso.
A sala de materiais sujos
(expurgo), deve ser localizada fora da área de circulação da unidade.
Pode ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras misturadoras de água
fria e quente para desinfecção e preparo de materiais. Deve ser
projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino,
dispor de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e
fluidos corporais. Recipientes especiais devem ser providenciados
para descartar agulhas e outros objetos perfurocortantes. Para
desinfecção dos materiais não descartáveis é necessário dois
recipientes com tampa, um para materiais de borracha e vidro e outro
para materiais de inox , ou uma máquina processadora.
Banheiro de Pacientes
Localizado
na área de internação da unidade (geral) ou anexo ao quarto
(isolamento). Todos os banheiros e sanitários de pacientes internados
devem ter duchas higiênicas e chuveiro.
Copa de Pacientes
Local
destinado ao serviço de nutrição e dietética, sendo receptora e
distribuidora das dietas dos pacientes da unidade. Deve ter pia,
geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
Sala de Serviços Gerais
Destinada
a guarda de materiais e soluções utilizadas na limpeza e desinfecção
da Unidade. Deve ser provida de tanque e prateleiras suspensas.
Sala de Procedimentos Especiais
Sua
localização deve ser dentro, ou adjacente à UTI, podendo atender
diversas U.T.Is. próximas. Deve ser de fácil acesso, o tamanho
suficiente para acomodar os equipamentos e as pessoas necessárias. As
capacidades de monitorização, equipamentos, serviços de apoio e
condições de segurança devem ser compatíveis com serviços fornecidos
pela UTI. As áreas de trabalho e armazenamento devem ser adequados o
suficiente para manter todos os suprimentos necessários e permitir o
desempenho de todos os procedimentos sem que haja a necessidade da
saída de pessoas da sala.
Armazenamento de Equipamentos
Uma
área para guardar os equipamentos que não estão em uso ativo, deve
ser planejada. A localização deve ser de fácil acesso e espaço
adequado para pronta localização e remoção do equipamento desejado.
Deve ser previsto tomadas elétricas aterradas em número suficiente
para permitir a recarga dos equipamentos operados a bateria.
Laboratório
Todas
as U.T.Is. devem ter serviço de laboratório clínico disponível vinte e
quatro horas pôr dia. Quando o laboratório central do hospital não
puder atender as necessidades da UTI, um laboratório satélite deve ser
capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos mínimos,
incluindo análises de gases do sangue arterial.
Sala de Reuniões
Uma
área distinta ou separada próxima de cada U.T.I. ou de cada grupo de
U.T.Is., deve ser projetada para observar e armazenar as radiografias,
estudar e discutir os casos dos pacientes. Um negatoscópio ou
carrossel de tamanho adequado deve estar presente para permitir a
observação simultânea de uma série de radiografias.
Área de Descanso dos Funcionários
Uma
sala de descanso deve ser prevista em cada U.T.I. ou grupamento de
U.T.Is, para prover um local privado, confortável e com ambiente
descontraído. Deve existir sanitários masculinos e femininos dotados de
chuveiro e armários. Uma copa com instalações adequadas para
armazenamento e preparo de alimentos, incluindo uma geladeira, um fogão
elétrico e ou forno microondas. A sala de descanso precisa estar
ligada à U.T.I. pôr um sistema de intercomunicação.
Conforto Médico
Deve
ser próximo à área de internação, de fácil acesso, com instalações
sanitárias e chuveiro. A sala deve ser ligada à U.T.I. pôr telefone e
ou sistema de intercomunicação.
Sala de Estudos
Uma
sala de estudos para equipe multidisciplinar da U.T.I. deve ser
planejada para educação continuada, ensino dos funcionários ou aulas
multidisciplinares sobre terapia dos pacientes. Deve estar previsto
recursos audiovisual, equipamentos informatizados interativos para auto
aprendizado e referências médicas, enfermagem e outros.
Recepção da U.T.I.
Cada
U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is. deve ter uma área para controlar o
acesso de visitantes. Sua localização deve ser planejada de modo que os
visitantes se identifiquem antes de entrar. Pôr ser uma unidade de
acesso restrito é desejável que a entrada para os profissionais de
saúde, seja separada dos visitantes e um sistema de intercomunicação
com as áreas da U.T.I. efetivo.
Sala de Espera de Visitantes
Área
indispensável, deve ser localizada próximo de cada U.T.I. ou
agrupamento de U.T.Is., destinada aos familiares de pacientes, enquanto
aguardam informações ou são preparados para visita na unidade. O
acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um bebedouro e
sanitários devem ser localizados dentro da área ou próximo a ela. São
desejáveis para este ambiente cores vivas, carpete, janelas,
iluminação indireta e suave. Deve ser previsto telefones públicos,
sofás, cadeiras retas e reclináveis, terminais de circuito interno de
TV e materiais educativos.
Rota de Transporte de Pacientes
Os
corredores utilizados para transportar os pacientes quando possível,
devem ser separados dos utilizados pelos visitantes. O transporte dos
pacientes deve ser rápido e a privacidade preservada. Quando
necessário o uso de elevadores, deve ser previsto um tamanho
superdimensionado e separado do acesso público.
Corredores de Suprimento e Serviço
Para
suprir cada U.T.I. deve ser planejado um corredor com 2,4 metros,
portas com abertura no mínimo 0,9 metros, permitindo fácil acesso. A
circulação exclusiva para itens sujos e limpos é medida dispensável. O
transporte de material contaminado pode ser através de quaisquer
ambiente e cruzar com material esterilizado ou paciente, sem risco
algum, se acondicionado em carros fechados, com tampa e técnica
adequada. O revestimento do piso deve ser resistente a trabalho pesado
e permitir que equipamentos com rodas se movam sem dificuldades.
Secretaria Administrativa
É
uma área recomendável, adjacente à U.T.I., para pessoal da
administração médica e de enfermagem. Espaços adicionais para
secretarias podem ser alocados para pessoal de desenvolvimento,
especialistas clínicos e serviço social, quando aplicável. A habilidade
de colocar estes profissionais nas proximidades de uma U.T.I. pode
facilitar a abordagem do gerenciamento dos pacientes pôr um grupo amplo
e integrado.
Módulo de Pacientes
Os
módulos dos pacientes devem ser projetados para apoiar todas as
funções necessárias de saúde. A área de cada leito deve ser suficiente
para conter todos os equipamentos e permitir livre movimentação da
equipe para atender às necessidades de terapia do paciente.
Segundo
as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistênciais de
Saúde, o quarto fechado para adulto ou adolescente deve ter dimensão
mínima de 12 m2, com distância de 1,0 metro entre paredes e leito,
exceto cabeceira. A área coletiva deve ter dimensões mínimas para 10
m2, distância de 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos. O
quarto de isolamento é recomendável, deve ser dotado de banheiro
privativo e de área específica para recipientes estanques de roupa
limpa e suja e de lavatório. Na ausência de isolamento, o quarto
privativo tem flexibilidade para, sempre que for requerida proteção
coletiva, operar como isolamento.
Cada
módulo de U.T.I. deve ter um alarme de parada cardíaca interligado no
posto de enfermagem, sala de reuniões, sala de descanso dos
funcionários e demais salas com chamada.
No
projeto da U.T.I. um ambiente que minimize o stress do paciente e dos
funcionários deve ser planejado, incluindo iluminação natural e vista
externa. As janelas são aspectos importantes de orientação sensorial e
o maior número possível das salas deve ter janelas para indicação de
dia/noite. Para controlar o nível de iluminação pode utilizar
cortinas, toldos externos, vidros pintados ou reflexivos.
Outros
recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes pode
incluir a provisão de calendário, relógio, rádio, televisão e ramal
telefônico. A instalação de T.V. deve ficar fora do alcance dos
pacientes e operados pôr controle remoto.
As
considerações de conforto devem incluir métodos para estabelecer a
privacidade dos pacientes. O uso de persianas, cortinas, biombos e
portas controlam o contato do paciente com a área ao redor. Uma
poltrona deve estar disponível a beira do leito para visita de
familiares. A escolha das cores das paredes proporcionam descanso e
propicia ambiente tranqüilo.
Utilidades
Uma
U.T.I. deve ter recursos que propiciem segurança para os pacientes e
funcionários sob condições normais e de emergência. Cada unidade deve
ser provida de eletricidade, água, vácuo clínico, oxigênio, ar
comprimido e devem atender as normas mínimas ou os códigos dos agentes
reguladores ou credenciadores. Os serviços de utilidades podem ser
fornecidos pôr uma coluna montada no teto, no solo ou livre. Quando
localizadas adequadamente permitem fácil acesso a cabeceira do
paciente, facilitando atendimento de urgência. Se o sistema de colunas
não for viável, os serviços de utilidades podem ser fornecidos no
painel de cabeceira.
1 - Energia Elétrica
Na
U.T.I. existem diversos equipamentos eletro-eletrônicos de vital
importância na sustentação de vida dos pacientes, que são utilizados na
monitorização de parâmetros fisiológicos ou pôr ação terapêutica,
integrados ao suprimento de gases. Estas instalações devem ter sua
alimentação chaveada para fonte de emergência que rapidamente reassume
a alimentação no caso de quedas de energia elétrica, devendo garantir o
suprimento nas 24 horas. O número de tomadas sugerido é de no mínimo
onze por leito, sendo desejável dezesseis, ambas com voltagem de 110 e
220 volts e adequadamente aterradas. As tomadas na cabeceira devem
ser localizadas a aproximadamente 0,9 metros acima do piso para
facilitar a conexão e a retirada através do corpo do conector. Deve
dispor também de acesso à tomada para aparelho transportável de raios
X, distante no máximo 15m de cada leito.
2 - Iluminação
Além
da iluminação natural, deve ter iluminação geral de teto para
realização das atividades e registro pela equipe de trabalho e conforto
do paciente, não excedendo 30 pé-vela(fc). A iluminação noturna
quando em uso contínuo não deve exceder 6,5 fc, ou para períodos
curtos 19 fc. É desejável uma lâmpada de leitura para o paciente e não
deve exceder 30 fc. Iluminação específica para procedimentos e
urgência devem ser colocados diretamente acima do paciente com pelo
menos 150 fc.
3 - Abastecimento de água
A
fonte de água deve ser certificada, especialmente se forem realizadas
hemodiálise. As instalações de pias e lavatórios deve ser prevista
para lavagem das mãos nos locais de manuseio de insumos, medicamentos e
alimentos, próximo a entrada dos módulos de pacientes ou entre cada
dois leitos em U.T.I. tipo vigilância. Os lavatórios devem ser largos e
profundos o suficiente para evitar respingos, ser equipados com
torneiras que dispensa o contato com as mãos contaminadas,
preferencialmente acionadas pôr pés, joelhos, cotovelos ou sensores. Em
cada lavatório deve ser instalado dispensador para sabão líquido e
anti-sépticos, acionado sem tocar as mãos e toalheiros para papel
descartável. Estes são componentes críticos para o controle de
infecções hospitalares.
Quando um banheiro é
incluído num módulo de paciente, ele deve ser equipado com
dispositivo para limpeza de comadres e papagaios, Com instalação de
água quente e fria e uma ducha com controle pôr pés.
4 - Sistema de gases e vácuo
O
suprimento de oxigênio, ar comprimido e vácuo devem ser mantidos nas
24 horas. É recomendado duas saídas de oxigênio pôr leito no mínimo e
uma saída de ar comprimido, porém, é desejável haver duas. As saídas
para oxigênio e ar comprimido devem ser feitas pôr conexões
apropriadas para cada gás, evitando troca acidental. Um sistema de
alarme pôr pressão alta e baixa de gases devem ser instalados em cada
U.T.I. e no departamento de engenharia do hospital.
É
preconizado dois pontos de vácuo pôr leito, porém, é recomendável
três pontos. O sistema de vácuo deve manter mínimo de 290mmHg, se
redução abaixo de 194mmHg os alarmes audíveis e visuais são acionados.
5 - Renovação de ar áreas críticas
Ar
de qualidade segura e satisfatória deve ser mantido durante todo o
tempo. São exigidos no mínimo seis trocas de ar pôr hora, sendo que
duas trocas devem ser com ar externo. Todas as entradas e ar externas
devem ser localizadas o mais alto possível, em relação ao nível do piso
e possuir filtros de grande eficiência.
O
ar condicionado e o aquecimento devem ser previstos visando assepsia e
conforto para os pacientes e equipe de trabalho, pôr isso devem
passar pôr sistemas de filtragens apropriados. A tomada de ar deve
respeitar distancia mínima de 8,0 m de locais onde haja emanação de
agentes infecciosos ou gases nocivos. Para unidades de terapia
críticas com módulos fechados para pacientes, a temperatura deve ser
ajustada individualmente, com variação de 24 a 26ºC, umidade relativa
do ar de 40 a 60%.
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