segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Parto

Assistência de Enfermagem durante o Parto

Introdução:
A assistência ao parto é dada em todos os seus períodos:
    • Dilatação
    • Explusão
    • Dequitação
  A parturiente deverá estar orientada sobre os sinais e sintomas do parto, bem como das características das contrações uterinas para poder se dirigir ao hospital na hora aprasada.
Cuidados no 1º período do parto (Dilatação)
a) Atendimento na Sala de Admissão
1 - Antes da Admissão:
  É feito exame obstétrico pelo médico ou obstetriz, os quais utilizam na ocasião o seguinte material:
    • Fita métrica (medir a altura do útero);
    • Estetoscópio  de Pinard (escultar o foco fetal);
    • Luva esterilizada ( para toque vaginal);
    • Anti-séptico (anti-sepsia da vulva);
    • Termômetro e esfigmomanômetro;
    • Mesa de exame;
    • Lençol.
O preparo da cliente para exame consta de:
  • Pedir a gestante para esvaziar a bexiga, indicando a localização do banheiro;
  • Verificar a temperatura axilar;
  • Ajudar a gestante a subir e descer da mesa de exame, colocá-la em decúbito dorsal sem roupa da cintura para baixa, cobri-la com lençol dando apoio física para evitar que caia;
  • Auxiliar o médico durante o exame – o toque vaginal é realizado para fornecer dados que indiquem a posição do feto e a dimensão da dilatação do colo uterino;
  • Posição ginecológica;
 Sendo comprovado, pelos exames e a história, que a cliente está em trabalho de parto ou sendo uma situação especial, a parturiente será admitida no hospital.
Impressos: ficha obstétrica (médico), prescrição médica e de enfermagem, termo responsabilidade.
 2 – Depois da Admissão
  Uma vez admitida na clínica, ainda na sala de admissão ou em local pré-determinado, a gestante deverá ser submetida ao seguinte preparo:
  • Esvaziar a bexiga espontaneamente ou através de sondagem vesical.  Geralmente a sondagem vesical é feita nos casos de parto cirúrgicos, dexando-se a sonda de demora;
  • Tricotomia do abdômen, períneo, raiz das coxas e ânus;
  • Banho de chuveiro – auxiliá-la no banho e vesti-la com camisola;
  • Lavagem intestinal – será feita dependendo de indicação médica;
  • Anti-sepsia das regiões tricotomizadas – lavá-las com água e sabão e em seguida passar solução anti-séptica;
  • Controle de TPR e PA e anotação no prontuário;
  • Colheita de sangue para tipagem e fator RH.
 b) Atendimento na Enfermaria
  Terminados estes cuidados, a parturiente deverá ser encaminhada à enfermaria ou local determinado pela obstretriz-chefe onde os cuidados de enfermagem terão continuidade, ressaltando-se os seguintes:
  • A parturiente deverá permanecer em jejum;
  • As batidas do coração do feto (foco fetal – deverão ser ouvidos e contados a cada 15 minutos.  Esse controle é feito pelo médico ou obstetriz utilizando o estetoscópio de Pinard (ritmo e intensidade));
  •  A cliente poderá ser medicada no transcorrer desses períodos.  Ao fazê-lo, empregar habilmente os conhecimentos adquiridos;
  • Quando ocorrem as contrações uterinas, a parturiente deverá respirar de maneira ofegante como “cachorrinho cansado”.  No fim da contração, deverá inspirar profundamente e expirar sem forçar, com a boca entre aberta.  Orientá-la para que proceda como o exposto acima;
  • Controle da dinâmica uterina – controle das contrações: freqüência, intensidade e duração, durante 10 minutos;
  • Observar perdas vaginais e avisar o médico;
  • Controle dos sinais de período expulsivo: aumento da freqüência das contrações uterinas, abalamento do períneo e vontade de fazer força;
  • Encaminhamento de maca à sala de parto;
  • Durante todo o atendimento que prestamos, devemos Ter atitude amistosa, paciente e compreensiva.  No decorrer de todo o parto, é necessário a cooperação da futura mãe; para tanto devemos tentar diminuir o “medo” que sente, confortando-se e dando apoio emocional.  Promover ambiente repousante e bem-estar no leito.
 Cuidados no 2º período do parto (Expulsão)
  Os dois últimos períodos do parto, espulsão e dequitação, transcorrem na sala de parto, onde é empregada a técnica de sala de operação.
 Material esterilizado usado:
  • Campos;
  • Luvas e aventais;
  • Caixa de instrumental para parto;
  • Seringa de 10 cm e agulhas hipodérmicas 40x7 e 25x8;
  • Gaze;
  • Fio de sutura.
 Medicamentos:
  •  Anstésico local;
  • Ocitócico (ampolas).
 Material não esterilizado:
  • Aparelho de pressão e estetoscópio;
  • Cuba rim
  Com o término da dilatação tem início o período expulsivo.  As ocorrências normais e os cuidados nesse período são:
  • Transportar a paciente em maca para a sala de parto;
  • Deitá-la na mesa de parto em posição ginecológica;
  • Atendê-la atenciosamente, sendo solicita e carinhosa;
  • Atuar como circulante na sala de parto empregando técnica asséptica;
  • Solicitar cooperação da parturiente na sala auxiliar na expulsão durante as contrações uterinas, orientá-las a inspirar profundamente e em  seguida fazer força para baixo com todos os músculos e em seguida fazer força para baixo com todos os músculos do abdômen;
  • Antes da expulsão do feto, o obstetra faz uma incisão no períneo da parturiente para ajudar o bebê a nascer.  Essa intervenção é chamada de episiotomia.  A episiotomia é precedida de anestesia local;
  • Assim que se desprende a cabeça, pedir para a mãe respirar normalmente e parar de fazer força;
  • Depois do nascimento o bebê permanece ligado à placenta pelo cordão umbilical.  Para liberar o bebê, o cordão umbilical é pinçado com duas pinças e seccionado entre as mesmas;
  • O bebê deve chorar ao nascer.  Verificar qual o sexo da criança envolvê-la em campo esterilizado e levá-la para a sal de reanimação.  Com a secção do cordão umbilical, termina o 2º período de parto.
 Cuidados no 3º período do parto (dequitação)
   Alguns minutos após a expulsão do feto, dá-se a saída dos anexos fetais representados pela placenta, saco amniótico e cordão umbilical.
   Para ajudar na expulsão da placenta, o médico procede a delicada pressão sobre a parede uterina, comprimida o abdome;
  • A mãe é solicitada a fazer força para baixo;
  • Ao serem expulsos, receber os anexos em cuba rim ou bandeja;
  • Após a saída dos anexos é feita sutura da episiotomia pelo obstetra;
  • Pesar a placenta e colher sangue do cordão para tipagem sangüínea de bebê;
·         Verificar pressão arterial e dizê-la ao obstetra;
·         Após a dequitação, não estando a cliente com pressão arterial alta, o médico solicitará a aplicação de injeção do ocitócio por via IM.
   O ocitócio (Ergotrat Syntocinon) é um medicamento que provoca a contração uterina evitando hemorragia.  É contra indicado para hipertensas.

Um comentário:

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